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Neighbours

por Inês Dantas, em 21.07.14

I can remember an Australian soap opera called Neighbours, where the introductory song’s lyrics were ‘Neighbours, everybody needs good neighbours (…)’ I’ve always had a good relationship with my own, naturally being nice and helpful. Besides the compulsory salutation when we meet, I always ask one or two questions or make a circumstantial comment. Recently I met ‘K’, a couple with Turkish origins but who’ve been living here for a long time. In one of our chats they told me they were going to their allotment in the suburbs; I was interested where it was, what they grew, so we spoke for while, wished a nice day to each other and said goodbye.

When I arrive home at night, I had a bag hanging on the door handle. Intrigued about its contents and origins, I check what it is. To my surprise I find two lettuces and several peppers.

I smile!

The next day, I see Mrs. K and thank her dearly. She’s with her son, whom I’d seen several times. He’s a teenager, and I distinctly recall him frequently wearing hoodies. I always found him very nice, but I didn’t know he was her son. I tell her that (except the part of the hoodies), and she smiles proudly.

Some days went by…

Yesterday, after work, I was eating an ice-cream with ‘U’, and I realise the time: I have 10 minutes to get to the supermarket, I still have to buy a lettuce to make a salad, so I luckily arrive shortly before it closes and go home, with the lettuce in hand. I arrive to the door, and there it is again: a hanging bag. I think: “It can’t be; not again!” Besides a lettuce and cucumbers, there is a kilo of raspberries and some gooseberries. I can’t believe it. I go down, knock on the K family’s door. She opens and greets me, I thank her a lot, she calls her husband, I thank them again, they tell me to wait and come back with a plate full with dolmadakias (I only know the greek name). I like dolmadakias. A lot. Thinking I should taste one, Mrs. K says no, telling me that they are for us, for dinner! I remain speechless. I come back home with the plate full of dolmadakias and decide that during the weekend I’ll  make her a Portuguese surprise…

 

So here it goes--an excerpt of the lyrics of the song:

 

 ‘Neighbours, everybody needs good neighbours

With a little understanding, you can find the perfect blend

Neighbours, should be there for one another

That's when good neighbours become good friends

 

Neighbours, everybody needs good neighbours

Just a friendly wave each morning, helps to make a better day

Neighbours, need to get to know each other

Next door is only a footstep away (…)’

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publicado às 17:00

Vizinhos

por Inês Dantas, em 10.07.14

É importante ter bons vizinhos. Lembro-me de uma série australiana chamada ‘Neighbours’ em que a canção do genérico começava com

‘Neighbours, everybody needs good neighbours (…)’

Desde sempre que tive uma boa relação com os vizinhos que fui tendo. Naturalmente, sou simpática e prestável. Quando nos cruzamos, para além da obrigatória saudação, faço sempre uma ou outra pergunta ou comentário de circunstância. No outro dia encontrei o casal K., de origem turca, mas a residir aqui há muito tempo, e disseram-me que iam até à pequena horta que têem nos arredores. Eu interessei-me onde era, o que cultivavam, falámos um pouco, desejámos um bom-dia mutuamente e despedimo-nos.

Quando chego a casa à noite, tinha um saco pendurado na porta. Intrigada, vou ver o que é. Qual o meu espanto quando vejo duas alfaces enormes e vários pimentos.

Esboço um largo sorriso!

No dia seguinte cruzo-me com a Sra. K. e muito agradeço, enternecida, o gesto. O filho está com ela. Já me tinha cruzado com ele várias vezes, adolescente, sempre com hoodies e sempre o achei muito simpático, mas não sabia que era filho dela. Digo-lhe isto (tirando a parte dos hoodies) e ela sorri orgulhosa.  

Passam-se uns dias.

Ontem, estava a comer um gelado com a U. a seguir ao trabalho, e apercebo-me das horas: tenho 10 minutos para chegar ao supermercado, tenho ainda que comprar uma alface para fazer uma salada. Chego mesmo antes de fechar e vou para casa, com a alface na mão. Chego

À porta de casa e está novamente um saco pendurado. ‘Não pode ser, outra vez, não!’ Para além de uma alface e pepinos está lá dentro um quilo de framboesas e mais umas groselhas. Não quero acreditar! Desço, toco à porta da família K., ela vem abrir, e agradeço muito, ela chama o marido, volto a agradecer, dizem-me para esperar. Voltam com um prato cheio de dolmadakias (só sei o nome grego) acabadas de fazer. Eu, que gosto imenso de dolmadakias, penso que é para provar, mas ela diz que não, que são para nós para o jantar! Fico sem palavras. Regresso com o prato de dolmadakias e decido que no fim-de-semana lhe vou preparar uma surpresa portuguesa…

 

E aqui fica um excerto da letra da canção:

 

‘Neighbours, everybody needs good neighbours

With a little understanding, you can find the perfect blend

Neighbours, should be there for one another

That's when good neighbours become good friends

 

Neighbours, everybody needs good neighbours

Just a friendly wave each morning, helps to make a better day

Neighbours, need to get to know each other

Next door is only a footstep away (…)’

publicado às 08:46

Deus nos livre

por Francisco Teixeira, em 03.05.14

A 24 horas da saída da Troika ainda há quem queira entregar uma condecoração a José Sócrates "pelo que fez pela economia". Assim, na mesma frase: "Sócrates, economia, condecoração". 

publicado às 22:31

3 anos!!

por Francisca F. de Almeida, em 28.04.14

Hoje faz exactamente 3 anos que a minha vida mudou! À 3 anos atrás tinha vendido grande parte dos meus pertences e empacotado o resto, despedido da família, amigos e namorado (!) E tinha apanhado o meu primeiro vôo intercontinental sozinha. Com um quarto alugado online para viver com duas irmãs gémeas sul-africanas professoras de natação sincronizada a “única” coisa que tinha de fazer era apanhar um táxi e bater-lhes à porta. E assim fiz.

Com muitos receios e incertezas a nova aventura tinha começado. Distante de tudo e de todos, num país de “chinocas”, cheio de comida estranha… No entanto encontrei muita gente na mesma situação que eu e o sentimento de pertencer foi aos poucos aparecendo.

Depois o namorado veio e a equipa de remo surgiu, tinha encontrado uma nova família os “American Dragons”. Grupo de pessoas maravilhosas que te convidam almoços de páscoa, pessoas que estão dispostas a celebrar o seu primeiro natal contigo e pessoas que te introduzem a toda uma nova celebração, Thanksgiving!

Depois de 3 anos de muitas viagens (Malásia, Indonésia, Vietnam, Filipinas, Japão, Tailândia, Macau, Hong Kong etc), muitas celebrações e experiências culturais tenho de dizer que foram 3 anos espetaculares!

Ao fim de 3 anos de doutoramento sinto-me com força para atacar este último ano e ver onde mais me leva esta aventura!

Parte da minha família Singaporeana!Parte da minha família Singaporeana!

 

publicado às 16:46

Eles andam aí!

por Francisca F. de Almeida, em 25.04.14

Parece que finalmente esta gente vai começar a provar vinho de qualidade!
Portugal há muito que devia ter começado a tomar proveito dos seus excelentes vinhos nos mercados internacionais!
Cuidado Franceses, Italianos, Californianos, Chilenos e Australianos...

Eles, agora, andam aí!

 

publicado às 03:50

Os inventores de impostos

por Francisco Proença de Carvalho, em 22.04.14

No final do dia, reforma do Estado significa inventar mais um imposto, mais uma taxa, mais um tributo "extraordinário", mais qualquer coisa que retire dinheiro à economia. Nesse aspecto, não nos podemos queixar de qualquer falta de iniciativa dos nossos governantes. 

 

publicado às 11:16

Os donos de Abril

por Francisco Teixeira, em 21.04.14

Os mais atentos já perceberam. Para os partidos da esquerda, uma espécie de donos da liberdade, os 40 anos que passam do 25 de Abril são o mote para a campanha eleitoral das europeias. Simples: Se o Governo tira "está em causa a democracia". Se o Governo não dá "está em causa a democracia". Se o Governo existe "está em causa a democracia". Depois temos os partidos do Governo que querem fazer da saída da Troika o mote para a campanha eleitoral: recuperar a soberania é descobrir petróleo no Beato. Por fim, temos Freitas do Amaral que é todo um programa. Hoje, cravo na lapela, subiu ao púlpito e atirou: "Temos o Governo mais à direita da democracia". Ai se Salgueiro Maia fosse vivo. E se o ouvisse? Ui...

publicado às 20:50

Portugal no seu melhor!

por Francisca F. de Almeida, em 17.04.14

Mesmo vivendo longe vou continuando a acompanhar as notícias nacionais. 

 

Esta é mais uma das pérolas que vou vendo por aí sobre o nosso querido país....

 

 

 

publicado às 16:36

Luís é Amado

por Francisco Teixeira, em 13.04.14

Está entre os 5 políticos portugueses que mais admiro. Na vida como na política, ele tem o que conta: bom-senso, serenidade, visão do coletivo, coragem e sentido de responsabilidade. Além de ter sido um dos melhores ministros dos Negócios Estrangeiros que tivemos em democracia, é um dos melhores quadros que o Portugal pós 74 produziu. Sim, diz, trabalhei na política e hoje estou no privado. Sim, Portugal não se governa sem maioria - Se Sócrates o tivesse ouvido em Setemrbo de 2009... Sim, diz ainda, Portugal precisa de um programa cautelar. 

publicado às 23:56

Prudência

por Francisco Teixeira, em 06.04.14

Afinal, pedimos 78 mil milhões de euros por prudência, assinamos um memorando de entendimento, chamamos o FMI e companhia por prudência. Sim, prudência. Amanhã, por prudência, vouao banco. Pode ser que me atendam. 

publicado às 23:12

Folga de 1 de Abril

por Francisco Teixeira, em 01.04.14

Portugal terminou 2013 a gastar mais do que tem. Em défice. O défice foi menor do que se esperava. Mas Portugal continua em défice. Em vez de se focar em acabar com o défice, Portugal descobriu que tem uma folga. Como? Então: "O défice foi menor do que se esperava". A ilusão, por vezes, ajuda doentes terminais. Como não é o caso, teme-se a ressaca. 

publicado às 11:23

Don't give it to a Russian!

por Francisca F. de Almeida, em 27.03.14

Homens russos poderão ter que se contentar com produto nacional daqui para a frente...

Ao que parece um grupo de mulheres ucranianas resolveram boicotar sexo a homens russos!

Há T-shirts à venda e tudo!

Parece que cada um luta como pode!

 

publicado às 13:41

Três vezes o défice português

por Francisco Teixeira, em 26.03.14

Facebook entusiasmou-se e foi às compras. Gastou 21.000.000.000 dólares. 

publicado às 18:55

António e Deolinda

por Francisco Teixeira, em 21.03.14

O António e a Deolinda são portugueses, vivem nos EUA e estao preocupados que o filho, Dimas, não coma bem

publicado às 16:04

Viva o manifesto! Morte ao manifesto!

por Francisco Teixeira, em 21.03.14

A ideia de manifesto é, em si,nobre: dá voz à sociedade civil obrigando quem decide a mudar. Ou, pelo menos, a parar para pensar. É uma espécie de sentido inverso ao do voto, um wake up call: o povo escolhe os eleitos para governar, o povo elege os seus governantes, quando estes falham o povo faz-se ouvir. O manifesto dá menos trabalho do que uma manifestação, custa zero para o Estado (o que nos tempos que correm é rara excepção..), ajuda a mobilizar sem limites, enche páginas de jornais. O manifesto é um bom instrumento.

Mas como em tudo na vida a cópia é sempre pior do que o original. E como em tudo em Portugal, a nossa criatividade serve sempre para matar e desvirtuar, até os bons instrumentos. O último manifesto é disso um exemplo fantástico. Não falo do manifesto dos 70 que, gostemos ou não, concordemos ou não (no meu caso discordo do timing e da ideia ímplita que acarreta de que "não pagamos") tem o mérito de nos ter colocado a falar sobre um aspecto relevante: seremos ou não capazes de pagar as contas?. 

Agora o pífio intuito de se criar um novo manifesto desta vez com gente de fora (74 personalidades, uma delas o escritor da "Austeridade" - uauuuuu, estou com pele de galinha...) é, em si, de uma desonestidade inteletual assustadora. Francisco Louçã escreveu a uns amigos académicos e pediu para aderirem à causa dos 70 depois de ter percebido, no fim-de-semana passado, que a causa estava perdida. Os amigos do Professor Louçã assinaram o manifesto, a notícia foi dada aos jornais que a exibem em parangona: "74 personalidades internacionais apoiam hair-cut da dívida". 

Na política, como em tudo na vida, a verdade de hoje é a mentira de amanhã, a impossibilidade de hoje é a realidade de amanhã. Louçã e os seus amigos académicos assinam um documento que, depois, é apoiado e ampliado por Ferreira Leite e Bagão Félix. Se o ouvisse em 2011 responderia chapa-cinco sem parar para pestanejar: "Jamais". 

publicado às 14:13

"Juntos passámos 15 anos no Ministério das Finanças"

por Francisco Teixeira, em 19.03.14
Cortesia d'aqui

publicado às 18:12

Sol ou chuva??

por Francisca F. de Almeida, em 17.03.14

Ao fim de 3 anos a viver em Singapura parece que finalmente a minha noção temporal começa a ficar baralhada. Viver sob 90% de humidade e 30 graus de média a toda a hora, 365dias por ano faz-nos por vezes perder um pouco a noção de estações e épocas do ano…

Singapura é uma cidade estado, grande centro financeiros e inúmeros prédios com dezenas de andares… Sim, pode ser uma “concrete jungle” mas no meio de todo este cimento muito verde espreita. Árvores enormes crescem por tudo quanto é lado com dezenas de trepadeiras e outras plantas que brotam do meio dos seus troncos, aproveitando-se dos nutrientes e sombra. Tudo o que é verde nasce por onde pode e até mesmo a relva é dum verde muito vivo, que no final dá o verdadeiro sentido de selva à tal “concrete jungle”.

Como clima tropical que Singapura tem a chuva é algo garantido! Há meses mais secos e outros mais molhados, mas nunca se concebe que a falta de chuva irá ser um problema. Não há sistemas de regas, há centenas de fontes por toda a ilha etc.

Contudo parece que esta realidade mudou de à 2 meses atrás… Nos últimos 60+ dias esta pequena ilha verde foi lentamente tornando-se menos verde, passando a amarela e até atingiu mesmo um tom acastanhado… A maior seca dos últimos 150 anos atingiu Singapura e a paisagem mudou por completo.

Reservatórios quase que secaram matando os seus habitantes, árvores perderam as suas folhas, deixando de dar sombra às plantas mais pequenas que acabaram por ser expostas ao sol ardente do meio-dia, muitas acabando por morrer…

Emails e anúncios para chamar a atenção das pessoas em geral em relação a poupar água surgiram de imediato, equipas para modificar os autoclismos e torneiras com sensores automáticos foram chamadas, e a eficiência singaporeana entrou em acção!

Num país que nada tem e tudo é importado, quando algo falta acções são imediatamente tomadas!

Entretanto a seca não só afectou Singapura como os países vizinhos. Indonésia, Vietnam, Malásia, Cambodia como países com menos facilidades financeiras muito dependem da agricultura… Com esta seca o pânico instalou-se e a solução mais fácil surgiu: queimar floresta para a plantação para óleo de palma… Muito dinheiro consegue ser feito e rapidamente!

Consequência, nuvens de fumo gigantes começaram por cima da ilha da Sumatra!

Rapidamente a neblina começou a ser notada em Singapura e a qualidade do ar rapidamente baixou… Tudo começou a esperar o pior e a correr às farmácias para comprar máscaras N95 (as únicas que parecem filtrar decentemente as partículas que andam no ar).

 

Contudo, ontem acordei com um som maravilhoso que há muito desejavamos que chegasse: CHUVA! Durante 3 horas choveu torrencialmente. Muita gente foi para a rua dançar e inúmeras fotos rapidamente surgiram nos media. Hoje a chuva continua, zonas verdes começam a reaparecer e a neblina de poluição desapareceu!

 

Curiosamente, quando abri o meu facebook metade dos posts são inglês a dar as boas vindas à tão desejada chuva enquanto a outra metade são em português a mandar a chuva embora e dar as boas vindas ao tão desejado sol. De facto queremos sempre o que não temos :)

publicado às 03:59

A cópia é sempre pior que o original

por Francisco Teixeira, em 16.03.14

95,5%? A Rússia ainda tem muito a aprender com a Coreia do Norte. Kim Jong Il já tinha cortado umas mãozinhas na Crimeia.

publicado às 22:17

Eficácia ocupacional

por Francisco Proença de Carvalho, em 16.03.14
Até ver a Rússia demonstra uma eficácia extraordinária a invadir países. Quase que parece democrático...
E Obama? Continua ao telefone?

publicado às 20:05

Coadopção? "Metem-me nojo".

por Francisco Teixeira, em 14.03.14

Almoçava eu com um amigo, junto ao Parlamento, quando um grupo se aproximou da nossa esplanada na Praça das Flores, em Lisboa. Na frente do grupo, o líder, ou assim fisicamente se apresentava, trazia os olhos bem abertos e o dedo em riste. “Vocês metem-me nojo! Metem-me nojo! Metem-me nojo!”, gritava insistentemente Paulo Pamplona Côrte-Real.

A esplanada parou. Olhou à volta e percebeu que o senhor dirigia-se a mim e ao meu amigo. “Vocês metem-me nojo! Metem-me nojo! Metem-me nojo!”, insistia com os braços no ar. Automaticamente levantei-me e perguntei-lhe cara na cara se me conhecia. Sabia quem eu era? O que tinha feito? “Vocês metem-me nojo! Metem-me nojo! Metem-me nojo!”, ele não saía dali.

 

Mais tarde, já eram duas as pessoas que gritavam o mesmo: “Vocês metem-me nojo! Metem-me nojo! Metem-me nojo!”. Dirigi-me a Miguel Vale de Almeida, que aprendi a respeitar quando passou pelo Parlamento. Mas ele insistia: “Vocês metem-me nojo! Metem-me nojo! Metem-me nojo!”. Disse apenas: “Tinha melhor ideia sua: não por concordarmos, mas por sermos sensatos”. “Preferia que me achasses uma merda”, respondeu exaltado.

Num primeiro momento senti-me a regressar à bancada sul, do demolido estádio José Alvalade, onde passei muitas noites e tardes da minha adolescência. Porquê tudo isto? O meu amigo, deputado, tinha acabado de votar a co-adopção por casais homossexuais e o voto dele tinha ido contra a vontade de Miguel Vale de Almeida (ex-deputado) e de Paulo Pamplona Côrte-Real (da direção da ILGA).

Eles não sabiam, mas acertaram: sou conservador nos costumes, sou contra a adoção por casais homossexuais. E digo-o hoje, aqui, como diria no Parlamento se fosse deputado, ou nas urnas se o tema for referendado. Não sou melhor por pensar assim. Sei sim, que penso assim. Sei sim que, no meu país, posso pensar assim sem ser insultado e mal tratado enquanto almoço numa esplanada. 

O que me assustou não foram os insultos. Com insultos posso bem. Foi de onde vieram: de duas pessoas que têm a obrigação de elevar o debate e vencer as suas batalhas com argumentos sólidos. Não com insultos baratos. Despedi-me de Miguel Vale de Almeida e de Paulo Pamplona Côrte-Real, entre os gritos que soltavam com uma frase curta: “Quem chega à vossa idade e se comporta assim é porque não aprende”. 

Eles sentaram-se numa mesa a 10 metros da nossa, onde se juntaram outros defensores da mesma causa. Achei genuinamente que, durante a hora que durou o meu almoço, se levantariam para pedir desculpa pelos insultos. Pagámos, pedimos fatura com contribuinte e viemos embora. E, como é óbvio, enganei-me: não houve pedido de desculpas. 

Admito que a democracia tenha saído derrotada, aos olhos de alguns, quando hoje o Parlamento chumbou a co-adopção por casais do mesmo sexo. Mas estou certo que saiu muito maltratada quando dois senhores letrados e educados partem para o insulto gratuito, apenas e tão só, porque há quem pensa diferente. A este comportamento e, apenas, a este comportamento deixo duas palavras: "Mete-me nojo". 

publicado às 20:28

Renegociar ou reestruturar

por Francisco Teixeira, em 11.03.14

O erro do manifesto está, além do timing, nesta palavra. Faz toda a diferença. Aparentemente estes senhores não defendem que o Estado deve pagar o mesmo mas em mais prestações, mas sim pagar menos nas mesmas ou em menos prestações. Faz toda a diferença. Toda. O diabo está aqui. 

publicado às 23:33

Há 10 anos a minha vida mudou.

por Francisco Teixeira, em 11.03.14

A 11 de Março de 2003 não fui pai. Não descobri uma doença terminal. Não perdi um amigo ou um irmão. Há 10 anos vivi a experiência mais rica e desoladora de toda a minha vida profissional. Cheguei à Rua Ivens, no Chiado, ainda meio ensonado. Tinha acabado de trabalhar n’O Independente às dez da noite anterior e eram já seis e uns minutos da madrugada de terça-feira quando entrei na Rádio Renascença. Era a hora habitual, com o sono habitual que o frio de Março ajudava a esconder.

Ensonado como vivia sempre, estava a escrever notícias de internacional para serem lidas pelo Arsénio Reis, o editor que estava em antena quando, por volta da oito da manhã, disparou a primeira bomba em Madrid. Li sobre ela minutos mais tarde na página eletrónica do "El Mundo". Estava a fazer refresh quando entrou a head-line. Tinha vivido em Madrid entre 2001 e 2002 e, um ano depois, saltava à minha vista um atentado na minha segunda cidade. O editor falou com a directora, a directora enviou-me para Madrid, jornalista há escassos meses. Ia tão nervoso quanto orgulhoso. Aterrei em Madrid às 11:30 desse mesmo dia, hora local, 10:30 em Lisboa. Táxi directo para Atocha. Barreira da polícia e carros mortuários alinhados. O primeiro corte na respiração.

Depois de algumas horas em reportagem saí de Atocha, onde já nada mais havia para contar, e fui para os hospitais da cidade onde estavam a ser tratados os feridos enquanto se aguardava a chegada da família real. Terminei a noite a beber cañas na Casa Tony, a tapería onde um ano antes jantava uma vez por semana. Achei que podia respirar mas foram 6 dias sem parar.

O jantar foi interrompido porque nessa noite/madrugada de terça para quarta-feira tinha sido descoberta uma carrinha com explosivos e um filme, em árabe, que desmentia a tese oficial inicial de que tudo não passava de um atentado da ETA. O PP ficava nas cordas porque meses antes tinha avançado para o Iraque de braço dado com Portugal, Bush, Blair.

Entre terça e domingo vivi os dias mais intensos da minha vida como jornalista. Assisti à maior manifestação que os meus olhos alguma vez viram, encabeçada por Blair, Schroeder, Barroso e Aznar; vi os resquícios do maior atentado (à época) terrorista alguma vez levado a cabo na Europa; vivi a maior manipulação de um Estado democrático, a 24 horas de eleições, com uma manifestação politicamente conduzida a cercar a sede do PP; nunca mais me esquecerei da cara seca e cabisbaixa de Aznar enquanto votava nesse domingo e do sorriso infantil e impreparado de Zapatero na primeira conferência de imprensa enquanto presidente do Governo (não conseguia perceber uma das mais básicas frases ditas por um jornalistas inglês...).

Há 10 anos a minha vida mudou porque aprendi duas lições que jamais esquecerei. Em política, num instante, tudo muda. Rajoy que o diga. Na vida num instante tudo acaba. As vítimas das 13 mochilas-bomba que o digam.

 

 

publicado às 21:09

Happy International Women's Day!

por Francisca F. de Almeida, em 08.03.14
Dos melhores anúncios que vi nos últimos tempos...

Homens... não usem o que não é vosso :P



publicado às 08:51

TGIF? one day...

por Francisca F. de Almeida, em 07.03.14

Um dia vou acabar isto... hoje não é o dia...

 

publicado às 09:28

Aqui e Aqui

publicado às 00:05

@ PSP.pt

por Francisco Teixeira, em 05.03.14

Carlos Tomás, jornalista do jornal Correio de Sintra, ia para casa na madrugada de ontem quando viu um carro da PSP em cima do passeio, junto a um bar de alterne. No Cacém. Entrou no bar e viu os agentes em convivio com as senhoras alternadeiras. O jornalista saiu do bar e enquanto fotografava o carro foi abordado por outro carro da PSP (da escola segura). Foi forçado a dar-lhes o telemóvel. Os agentes apagaram as fotografias que tinha acabado de tirar. Carlos denunciou o caso na página dos jornalistas no Facebook. O caso foi automaticamente comentado por vários jornalistas. Cada cabeça sua sentença. Até que há minutos surgiu um comentário de um agente fardado, Paulo Ornelas Flor.

 

publicado às 21:12

Singapura a melhor cidade para se ser estudante? NOT!

por Francisca F. de Almeida, em 04.03.14

Hoje a BBC publica a cidade com custo de vida mais caro do mundo... e isso é onde?
Em Singapura... onde resolvi ser estudante com bolsa da FCT por 4 anos...

Não que a bolsa da FCT para o estrangeiro seja má, atenção, mas com estes níveis não há bolsa que aguente :(

publicado às 14:45

Vender lenços enquanto outros choram

por Francisco Teixeira, em 04.03.14
Roubei esta fotografia no Facebook: um senhor, provavelmente reformado ou em idade de gozar de uma reforma, decidiu ser criativo. É verdade, não foi arrojadamente criativo. Mas, com o exemplo deu uma grande lição: a procura deve ser estimulada pela oferta  - um princípio que viola o nosso ADN onde a procura deve ser, sempre-que-possível,-crucial,-necessário-e-imprescindível assistida pelo Estado. Se me cruzar com o senhor compro-lhe um garrafão.

publicado às 14:45

Ups!

por Francisco Teixeira, em 04.03.14

António Pires de Lima tem defendido e (muito) bem as exportadoras e as exportações portuguesas. Hoje, dia de Carnaval, lá foi ele a Milão apoiar o calçado. Pena que não tenha levado calçado português nos pés. Mas gostei da frontalidade com que abordou o tema. 

 

- Senhor ministro, calça Portugal?

- Às vezes calço Portugal - depende, tem dias!

- Isso quer dizer que nem sempre calça sapatos portugueses, certo?

- Todos nós temos a oportunidade de comprar mais português, como é evidente.

- Mas neste momento calça sapatos portugueses? Teve esse cuidado?

- Neste momento? Não.

publicado às 14:35

Fake science!

por Francisca F. de Almeida, em 04.03.14

Uns trabalham... outros nem por isso... e assim parece viver-se a vida...

Todos os dias acordo e vou para o laboratório, vejo estudantes e pos-docs e até alguns directores de laboratório a trabalhar arduamente. A procura é comum, encontrar financiamento para que os “minions” no laboratório possam passar horas infinitas à procura da cura milagrosa ou simplesmente contribuir um pouquito para o conhecimento científico, na esperança que mais tarde contribua para algo mais significativo!

Tudo isto acaba por ser “avaliado” pela performance de cada cientista, o que basicamente se traduz em papers publicados e a qualidade dos mesmos…

Portanto enquanto uns passam anos e anos a tentar publicar trabalho de qualidade… outros inventam e enganam…

publicado às 13:48

Vitali Klitschko

por Francisco Teixeira, em 02.03.14

Grande retrato do Malomil

publicado às 10:56

SNS em grande, só pode

por Francisco Teixeira, em 01.03.14
Betty sentiu-se mal. Betty foi para o Hospital. Em dois dias, Betty passou da fase de "lutar pela vida", para a saída do Amadora-Sintra pelo seu próprio pé

publicado às 19:05

Um dia a Europa acorda.

por Francisco Teixeira, em 01.03.14

Hoje não é o dia. 

publicado às 17:46

Esses perigosos imperialistas

por Francisco Proença de Carvalho, em 28.02.14
Na era do Ipod ainda há quem continue a ouvir uma cassette patética: http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=100166

publicado às 23:48

O voto útil nas europeias

por Francisco Proença de Carvalho, em 28.02.14

O discurso sobre a União Europeia e o euro está, na prática, morto.

O meu artigo hoje no Diário Económico.

publicado às 14:56

Get Data!

por Francisca F. de Almeida, em 26.02.14

Vida de cientista não é fácil não... mas isto sempre anima uma noite longa :P

é geek... eu sei ;)

publicado às 16:01

Alívio intemporal

por Francisco Teixeira, em 24.02.14

Em Agosto de 1996 saí de Portugal e fui para os Estados Unidos viver durante um ano com uma família americana, os Lewiecki, com quem ainda hoje mantenho uma relação de grande proximidade. Hoje lembrei-me deles, falámos há pouco tempo, por skype, há uns 15 dias mas lembrei-me por causa da Ucrânia, o país de onde emigrou há 150 anos a família do meu pai americano. E apercebi-me do óbvio: o tempo mudou...ou talvez não.

 

Contar a experiência AFS, no meu caso extremamente bem sucedida, num post é impossível assim que me fico por um aspeto apenas: o tempo. Mas vou fazer zoom: o valor do tempo há 18 anos e o valor do tempo hoje. O valor do tempo há 150 anos e o valor do tempo hoje.

 

Vamos a isso. Escolhi os Estados Unidos, de caras, porque queria viver na primeira pessoa o que os filmes me davam - a dimensão que a cultura americana tinha. Numa frase: da prom ao futebol americano, passando pela festa de graduação eu queria ser americano durante um ano. Lá fui. Saí de Portugal e ainda não existia internet. Cheguei a Albuquerque, no Novo México e a internet era coisa de acesso difícil e sem correspondência em Portugal. Durante o ano letivo, os jornais Público e A Bola passaram a ter alguma informação online o que se revelou uma bênção para quem, como eu, sofria pelo Sporting e pelo Barça do Figo. Conseguia aceder aos site uma vez por semana.

 

Mas para que entrem na minha realidade de então: não tínhamos facebook (dahhhh), não existia internet massificada, não existiam algumas das maiores fortunas que hoje conhecemos, eu não tinha conta de email, na escola o nosso contato era feito por três vias: pessoalmente, por telefone ou por...bipper, vocês não podem imaginar uma coisa tão simples quanto estúpida  - todos os dias esperava pela chegada do carro do correio porque era através das cartas que sabia o que se passava em Portugal, sabia dos meus amigos e da minha família. Era por carta que o meu avô me enviava a primeira página do record que comprava religiosamente todos os dias.

 

 Há dias conheci alguns miúdos portugueses que, com 16 anos, estão a ponderar ir para os Estados Unidos no mesmo programa de intercâmbio em que fui em 1996. Eles pensam partir em Agosto de 2014

 

Gostava de dizer que se tratava do mesmo programa, mas não é o mesmo programa porque o tempo mudou. Eles não estão focados na prom como eu estava, mas no negócio que vão criar, não pensam no futebol americano, mas na empresa que vão desenvolver, não procuram a graduação pelo diploma mas pela patente que um dia vão registar. Hoje, e ainda bem, os jovens portugueses são muito mais business oriented do que eu era há 18 anos.

 

O programa que fiz, em 1996, é distinto daquele que o meu pai americano fez em 1963 quando saiu de Boston, de barco, e demorou três meses até atracar em Amsterdão onde estudou durante um ano. O meu pai americano desde 1963 jamais se esqueceu do assassinato de Kennedy, em Novembro, no Texas, de que só teve conhecimento dias mais tarde. As imagens só as viu quando regressou aos Estados Unidos, já em 1964, 10 meses mais tarde.

 

O tempo mudou, mas há coisas que o tempo jamais mudará. Mudem os tempos ou mude o paradigma e os instrumentos que medem o tempo teremos sempre o nosso tempo. Hoje o meu tempo disse-me que já era tempo de correr com o Yanukovytch. Tenho a certeza que o bisavó do meu pai Americano diria o mesmo. Hoje ou há 150 anos atrás, este alívio seria sempre intemporal. 

publicado às 22:41

‘Tudo parece natureza...’

por Inês Dantas, em 24.02.14

Foto: Ines Dantas

O Englischer Garten (Jardim Inglês)  foi um dos maiores presentes que algum governante ´ofereceu` à cidade de Munique (neste caso Karl Theodor aconselhado por Benjamin Thompson). Compreendendo 372 hectares o Englischer Garten é maior do que o Central Park em Nova Iorque e que o Hyde Park em Londres.

O Englischer Garten é, juntamente com o Nymphenburger Park um dos projectos principais de Sckell no seu período em Munique. ‘Tudo parece natureza pois a arte está escondida de forma feliz’ [1] foi o comentário do teórico Hirschfeld em relação ao que o Sckell conseguiu atingir no Englischer Garten.[2] Sckell escolheu espécies autóctones para compor o aspecto natural do Englischer Garten. Mais do que um Jardim apresenta-se como uma extenso parque urbano. Foi, de facto, o primeiro parque realmente público, sem muros nem vedações, quando ‘abriu’ no final do século XVIII. Quando foi construído era maior do que a cidade e depois lentamente a cidade foi avançando. Hoje em dia é tambem conhecido pelos seus famosos surfistas, que treinam numa onda que se forma quando um dos riachos subterrâneos encontra a superficie. Uma paragem obrigatória na cidade de Munique...



[1] ‚Alles erscheint Natur, so glücklich ist die Kunst versteckt‘

[2] Pankraz von Freyberg, Der Englische Garten in München (München: Knürr, 2000), p. 10.

Foto: Ines Dantas

publicado às 14:45

Temos o que merecemos

por Francisco Teixeira, em 23.02.14

Já todos percebemos que Portugal gastou demasiado dinheiro na compra de dois submarinos. Já todos percebemos que sempre que a justiça quer fazer política saem notícias nos jornais sobre investigações em curso que envolvem políticos. Já todos percebemos que desde 2004 os alegados suspeitos no caso dos submarinos não passam disso: são alegados suspeitos. Agora percebemos que passados 10 anos, o PS acordou e decidiu que o caso deve ser investigado pelo Parlamento. Não consigo imaginar acção política mais urgente e crucial para nos ajudar a projectar Portugal após a saída da Troika. Talvez, devêssemos avançar com esta comissão de inquérito em simultâneo com um referendo à co-adopção. 

publicado às 20:40

Vida de PhD

por Francisca F. de Almeida, em 23.02.14

O doutoramento é um processo longo que nos desafia a muitos níveis... A nível físico pelas longas horas de trabalho, os time-points mais inacreditáveis e todo o trabalho fora do lab que é necessário... E a nível emocional pela constante frustração das experiencias não funcionarem, as máquinas deixarem de funcionar quando mais precisamos e a montanha russa emocional que passamos quando reunimos com o chefe...

Não é fácil e não é para todos... nem tem de ser! Cada um escolhe o seu percurso e não quer dizer que seja menos ou mais por isso, nem dicta o seu sucesso futuro! Há diversas maneiras de se conseguir atingir os nossos sonhos e parece que este foi o percurso que escolhi para conseguir chegar aos meus...

Se é assim então pergunto como raio temos (nós future PhDs) tantas dúvidas pelo caminho...?

publicado às 09:50

Tomorrow never dies

por Francisco Teixeira, em 22.02.14

La ex primera ministra ucraniana, Yulia Timoshenko, abandonó la mañana del sábado el hospital de Járkov donde estaba detenida.

 

publicado às 20:12

E de repente um hino volta a fazer sentido

por Francisco Proença de Carvalho, em 21.02.14
Paz, pão, povo e liberdade.

publicado às 22:15

Adorava olhar para os políticos e dizer:

por Francisco Teixeira, em 21.02.14

"Não há nada que possam fazer que não possamos remediar". 

publicado às 16:52

#SOSVenezuela

por João Mergulhão, em 21.02.14

"Um Governo tão democrático que toda a oposição é golpista"  in GloboNews

 

publicado às 13:53

Lei laboral à americana

por Francisco Teixeira, em 20.02.14

Brian foi ontem readmitido com reatroativos segundo a lei americana, onde vingam os bons. Há quatro anos e meio o Facebook recusou-se a contratá-lo. Ontem pagou-lhe 16 mil milhões de dólares por uma ideia bem executada

publicado às 15:18

Ucrânia

por Francisco Teixeira, em 19.02.14

A Europa deixou de ser o centro do mundo. Há muito. Agora arrisca-se com as chamas e mortes na Ucrânia a tornar-se na chacota do mundo. 

publicado às 15:48

Anda criativa a política...

por Francisco Teixeira, em 18.02.14

Pedro Passos Coelho, António José Seguro, Paulo Portas e António Pires de Lima. Em apenas dois dias os quatro vão visitar, à vez, a SISAB e a conferência da Economist. 

publicado às 20:16

...

por Inês Dantas, em 18.02.14

Out of Ice

 

O projecto Out of Ice de Elisabeth Ogilvie reflectindo sobre o gelo, permite que se retirem mensagens sobre o aquecimento global, e sobre como lugares distantes são afectados…

publicado às 11:46

Aquela saudade, ou será só fome?

por Francisca F. de Almeida, em 18.02.14

Quando se está longe de "casa" há quase 10 anos, neste caso entenda-se longe das belas ilhas dos Açores, e fora de Portugal há 3 anos por vezes as saudades batem à porta... Podem ser da família, dos amigos, das paisagens ou até das diferentes iguarias portuguesas...

Esta manhã acordei a pensar num belo pequeno almoço que na melhor nas hipóteses poderei comer em Julho (altura da visita anual...)

O que eu dava por um belo bolo lêvedo... um croissant de chocolate do C1 da FCUL... ou até mesmo um pão de deus misto com bastante açucar em pó!
Parece que vou ter de me contentar com os cereais e talvez compensar com uns brigadeiros caseiros este fim-de-semana!

publicado às 01:34

Socialismo do séc. XXI é igual ao do Séc XX!

por João Mergulhão, em 16.02.14

publicado às 17:14

Argumentário para a indemnização

por Francisco Teixeira, em 15.02.14

Christies já tinha comprador para os Miró. 

publicado às 21:11

Politiquice no seu melhor

por Francisco Teixeira, em 13.02.14

O PS, ontem, no Parlamento disse três coisas: sem refinaria de Sines (dizem, "um projecto PS") as exportações [de bens, acrescento eu, aguardemos o resultado das exportações de serviços] teriam aumentado apenas 2,2% face a um crescimento de 2,8% das importações. Isto é, diz o PS, as exportações praticamente estagnaram e isso revela um débito do actual Governo até porque está para nascer quem tenha feito mais pelas exportações do que o PS. Tudo isso prova que o actual Governo tem uma política errada, concluem.

Ok, joguemos esse jogo: o investimento na refinaria de Sines "é um investimento PS". Partamos deste princípio, a meu ver errado, mas partamos. O Governo PS anunciou um investimento de 650 milhões de euros da Repsol, a 28 de Julho de 2006, mas este nunca passou do papel. Débito de quem? Mais tarde, em 2009, foi a fábrica das baterias da Nissan que foi anunciada mas nunca concretizada. Factura de quem? Seguiu-se, em 2010, o anúncio de um investimento de 1.052 milhões de euros (com mais de 100 milhões de benefícios fiscais) por parte da RPP Solar, então uma bandeira do Governo PS. Resultado final? Nada, não passou do papel. Depois foi a fábrica da Pescanova, em Mira, 140 milhões de euros de investimento que, desde a inauguração, "só deu prejuízo". Estes falhanços, são falhanços PS? Eu creio, genuinamente que não. Longe disso. Digo mais: os últimos governos PS e o anterior primeiro-ministro muito fizeram pelas exportações. Mas quem exporta são as empresas. Quem faz a economia crescer é o setor privado. Cada vez que um político abraça uma exportadora, a uva fica uma passa. A verdade é esta, e só esta: em 2013 teremos o maior volume de bens alguma vez exportado (mais de 47 mil milhões de euros), a Europa conta cada vez menos no cabaz das exportações (em 2011 o mercado único recebia 75% dos bens exportados por Portugal, em 2013 recebeu 70%), o que permite diversificar o risco e beneficiar do maior crescimento de outras geografias. Parabéns às exportadoras portuguesas que, em apenas dois anos, entre 2011 e 2013 cresceram mais de 20%: passaram de 17 mil empresas para mais de 21 mil. 

 

publicado às 23:54

Tiros nos pés

por Francisco Teixeira, em 13.02.14
Custa-me falar neste tema. Custa-me bastante. Mas tem de ser. De tão óbvio, dois dias depois do PS ter proposto um tribunal para o investidor estrangeiro, tem mesmo de ser. O PS decidiu hoje atacar naquele que, até agora tinha sido e ainda bem, um bastião do consenso político entre a actual maioria e o PS: a internacionalização da economia e o sucesso alcançado pelos empresários portugueses. Depois do INE ter anunciado que as exportações de bens fecharam 2013 a crescer, a crescer menos em % mas a crescer em volume, o PS lá desenhou um graficozinho e colocou no facebook.
Para que não haja qualquer dúvida, vamos a fatos, não apenas a percentagens, e vamos ler o documento do INE sobre as exportações de bens em 2013:
Diz o INE, na segunda coluna do lado esquerdo, que em 2013 as exportações de bens cresceram 4.6% face a 2012, quando em 2011 (quando o PS deixou o Governo) tinham crescido 14.9% face a 2010. Para o PS está tudo dito - o comportamento das exportações deve ser motivo de vergonha e não de orgulho. Pena é que as exportações tenham passado de 42.828 milhões de euros em 2011, para os 47.340 milhões em 2013, tendo atingido no ano passado o maior valor de sempre. Ouviram bem, de sempre. Parabéns às exportadoras que, desde que o PS saiu do Governo, passaram das cerca de 17 mil empresas para as mais de 20 mil (valores de 2012, em 2013 o número terá crescido...). O erro do PS é crasso, lamentavelmente crasso. As exportações são, em primeiro lugar, das empresas, em segundo lugar do país. Nunca podem ser da politiquice. Por mais martelada e escondida em estatísticas que esta seja. 

publicado às 23:07

Quem sabe, não é ele o pai dos 8

por Francisco Teixeira, em 13.02.14

Roberto Carlos

"Tenho oito filhos de seis ou sete mulheres diferentes. (...) Não me consigo recordar do número exato das mães dos meus oito filhos".

publicado às 21:40

Experienciar o Espaço

por Inês Dantas, em 13.02.14

Kengo Kuma

Para quem estiver em Londres vale a pena visitar a exposição 'Sensing Spaces', na Royal Academy of Arts até dia 6 de Abril...

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publicado às 09:56

Reality Check!

por Francisca F. de Almeida, em 13.02.14
Se homens e mulheres trocassem de papel no Dia dos Namorados... 



publicado às 03:22

Parabéns à Glubenkian

por Francisco Teixeira, em 13.02.14

9th best profit think tank of the world.

publicado às 00:04

Se fosse PSD era um boy, sendo PCP é um ativo

por Francisco Teixeira, em 12.02.14

João Ferreira disse hoje que ser eurodeputado em Estrasburgo e vereador na câmara de Lisboa ao mesmo tempo beneficia o desempenho dos dois cargos. Só pode ser porque lá como cá o importante é tirar Portugal do euro. Já! 

publicado às 23:10

...

por Francisco Teixeira, em 12.02.14
Carlos César diz que a culpa é de Seguro que não se faz ouvir, não do legado que o PS lhe deixou. Rendeiro diz que a culpa é dos clientes que foram gananciosos, não dele e dos colegas que gastaram sem pensar. Capucho diz que sai do PSD por culpa do líder que esqueceu a social-democracia, não dele que se esqueceu dos estatutos. Senhores e senhores, bem vindos à semana do wasnnnnnn't me: 

 

 

publicado às 22:54

Ainda o dérbi

por Francisco Teixeira, em 12.02.14

O que mais custou não foi ver o Benfica ganhar mas jogar sozinho. 

publicado às 16:23

Os Obama

por Francisco Teixeira, em 12.02.14

A semana começou com uma escapadinha não confirmada de Barack. Vamos ver como acaba...

 

publicado às 10:28

Está na cara

por Francisco Teixeira, em 11.02.14

Em Itália faz furor este jovem de 17 anos que quando nasceu já foi a pedalar na sua bicicleta (sem rodinhas de apoio) para o registo civil.

publicado às 15:57

"Até já, Portugal"

por Francisco Teixeira, em 11.02.14

Não aprendemos porque não queremos ou porque não sabemos (ainda não sei qual das duas vinga). Mas mudam os Governos, mudam os líderes da oposição, mudam as conjunturas económicas, mudam os presidentes dos tribunais constitucionais, mudam todos e muda tudo mas os erros permanecem. Certamente, o Governo atual não fez tudo bem feito, longe disso. Cometeu erros. Creio que alguns foram mesmo graves. Mas o que mais me assusta não são os erros do atual Governo mas a falta de realidade da oposição e a incapacidade de os dois se entenderem num mínimo denominador comum. Não sabemos o que queremos ser e o que vamos fazer para o ser. Só de memória e com uma rápida pesquisa no google recordei que o líder do PS, se um dia for primeiro-ministro, já hipotecou uma enorme margem de decisão. Já sabemos que mal seja Governo, Seguro irá retomar o mapa de freguesias, acabar com o cheque-ensino, revogar o corte nas pensões, devolver feriados, baixar o IVA na restauração e reabrir tribunais. Bem podemos despedir-nos da troika a 17 de Maio de 2014 que a resposta dos senhores será tão curta quanto óbvia: "Até já, Portugal". 

publicado às 14:43

Reality Check I

por João Mergulhão, em 11.02.14

João Ferreira (CDU) quer Portugal preparado para sair do euro. Proponho um crowdfunding para que o vereador da CML possa fazer uma visita de estudo à Argentina e aprender um pouco sobre default economics. Mas se quiser comer naquele restaurante capitalista imperialista, terá de levar o seu próprio ketchup, um dos muitos produtos em falta num país assolado pela desvalorização do peso e pela inflação que oficialmente não se pode comentar.

 

E antes que me digam que  o PCP... perdão... que  a CDU não defende o modelo Kircheniano, lembrem-se que, se na Argentina falta papel de jornal, na Venezuela não há papel higiénico.

E o papel de jornal está a acabar...

publicado às 02:06

flexões com dois dedos...

por Francisco Teixeira, em 10.02.14
...aos 82 anos.

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publicado às 23:54

Seleção de futebol da Suíça sem imigrantes

por Francisco Teixeira, em 10.02.14
[Roubada aqui]

publicado às 18:56

Sound-byte todos os domingos

por Francisco Teixeira, em 10.02.14

Ser líder da oposição é ter o ingrato trabalho de ser notícia, porque sim. Daí que, normalmente, estes senhores submergem durante a semana e emergem aos fins-de-semana com ideias peregrinas. Todos o fizeram. Marques Mendes queria usar fundos europeus para despedir no Estado. Luís Filipe Menezes queria acabar com o Tribunal Constitucional. Passos Coelho prometeu criar um Conselho Superior da República liderado por um ex-presidente da República. Este fim-de-semana, Seguro teve mais uma ideia peregrina: criar um tribunal para ricos. O que assusta não é serem notícia. Assusta sim cometerem os mesmo erros à espera de resultados distintos. É sinónimo de insanidade política. 

publicado às 18:43

Vá para dentro lá fora

por Nuno Carmo Vaz, em 10.02.14

Depois do famosos Visa Gold temos agora um ideia do To Zé (in)Seguro, que muitos já criticaram, de um tribunal para o investimento estrangeiro. Eu acho uma excelente ideia e vou mais longe, o PSD, CDS e PS que se juntem para tornar Portugal um país excelente para os Estrangeiros, e daqui a uns anos só temos de arranjar uma nova nacionalidade e regressar.

publicado às 15:29

Democracias

por Nuno Carmo Vaz, em 10.02.14

Aposto que alguns dos mais fervorosos defensores da "Democracia Directa" devem estar um pouco chocados com este resultado

publicado às 15:03

Competitividade (I)

por Nuno Carmo Vaz, em 10.02.14

Quando se diz que o nosso País não é competitivo, entre outras coisas é por isto

publicado às 12:47

Estádio da Luz

por Francisco Teixeira, em 09.02.14

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publicado às 19:19

Post elitista

por Francisco Teixeira, em 07.02.14

Olaias encantam CNN debaixo da terra. 

 

 

publicado às 18:18

Metade da realidade?

por Francisca F. de Almeida, em 07.02.14

Governo quer que os politécnicos comecem cursos de apenas dois anos...

Metade do tempo do curso implica metade do ordenado também? ou mesmo desemprego e uma qualificação que nunca ninguém vai reconhecer?

Parece que é assim... em portugal temos todos de viver por metade do que o que gostaríamos... ou até nalguns casos metade do que precisamos!

Tristeza...

publicado às 05:37

Deixar de fumar

por Filipe Safont, em 06.02.14

A cadeia norte-americana CVS/pharmacy, com mais de 7000 pontos de venda e líder de vendas de produtos farmacêuticos com um volume de negócios de 123 mil milhões de dólares em 2012 vai deixar de oferecer aos seus clientes a possiblidade de comprar um maço de tabaco enquanto aviam a sua receita de medicamentos.

 

Esta medida entra em vigor em Outubro de 2014 e o impacto nas vendas estima-se em 2 mil milhões de dólares.

 

A medida foi aplaudida em comunicado pelo Presidente Obama (em pleno Obamacare) e é vista pelos especialistas como um ponto de viragem na saúde pública e no combate ao tabagismo.

 

Pobres fumadores, já nem na farmácia podem comprar tabaco.

 

 

publicado às 12:54

FPC, o MP português ainda hoje abre um processo...

por Francisco Teixeira, em 06.02.14

Pedro J. Ramirez diz, no New York Times, que foi despedido por escrever coisas incómodas para Rajoy. 

publicado às 12:28

Hollande, o Deus das floristas

por Francisco Teixeira, em 06.02.14

publicado às 12:12

MP assume a obrigação de governar o país

por Francisco Proença de Carvalho, em 06.02.14

PGR assume a obrigação de travar venda dos Miró.

Senhora Ministra da Justiça, ainda lhes falta mais autonomia?

 

publicado às 10:43

João Oliveira

por Francisco Teixeira, em 05.02.14

Este senhor venceu a ultramaratona de Omã ao correr 300 km em pouco menos de 60 horas. E, por cá, os Miró ainda são notícia....

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publicado às 19:54

Mira-ló

por Francisco Teixeira, em 05.02.14
[Recebido por e-mail]

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publicado às 17:35

Angola: porque vale a pena

por Francisco Teixeira, em 05.02.14

Alex Thomson-Payan arrived in Angola in 2007 armed with a business degree from Babson College in Boston and $200,000 raised from Swiss and American friends. Today the 29-year-old runs Thomson Group International, which earns monthly revenue of more than $2 million from selling mobile phones and supplying oil explorers with services

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publicado às 17:12

Conclusão

por Francisco Proença de Carvalho, em 05.02.14
Oliveira e Costa seria um óptimo Secretário de Estado da Cultura e Barreto Xavier um excelente banqueiro.

publicado às 10:29

Sugestão

por Francisco Proença de Carvalho, em 05.02.14
Podiam sortear os quadros do Miró nos sorteios do Fisco

publicado às 10:27

Esganiçado

por Francisco Teixeira, em 05.02.14

O tom da voz de Barreto Xavier sobe e desce tão desordenado quanto as pinceladas de Miró.

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publicado às 08:54

Surrealismo puro

por Francisco Proença de Carvalho, em 04.02.14
Onde quer que esteja, Miró não deve acreditar no que está a acontecer. Se fosse vivo, teria nesta terra uma bela fonte de inspiração.

publicado às 22:15

Jorge Castro Lacão

por Francisco Teixeira, em 04.02.14
[Recebida por e-mail]

Colocou hoje uma pergunta de 21 páginas ao longo de 59 minutos numa comissão parlamentar. Ainda ninguém noticiou a dúvida do deputado que reclamou não ter "condições para exercer livremente a sua palavra". Mais valia o PS assumir que não estudou as reformas que têm sido feitas no setor. 

publicado às 21:33

Laurentina melhor cerveja preta de África

por Nuno Rosa Lopes, em 04.02.14

 Laurentina_preta_copo

 

A Laurentina, fabricada em Moçambique, é a melhor cerveja preta de
África segundo 27 juízes de várias nacionalidades, nomeadamente da Europa e
Austrália, que se reuniram no Gana para distinguir as melhores cervejas
totalmente preparadas no continente.

 

Mais de cinquenta cervejas africanas disputavam os galardões.

A Laurentina Preta arrebatou o Primeiro Prémio da categoria “Cervejas escuras”.

 

A Laurentina é a mais célebre cerveja moçambicana, tendo começado a ser produzida em 1932 pela fábrica Vitória, propriedade de um grego que se estabeleceu na então Lourenço Marques (hoje Maputo) e que contratou um mestre cervejeiro alemão.

Contudo, a marca nunca foi registada e, depois da independência de Moçambique, quando o produto denotava algumas deficiências de fabrico, foi registada e produzida em Portugal (até 2001) e África do Sul.

Actualmente, a Laurentina (clara e preta) – popularmente chamada de “Laura” – é fabricada com a receita do seu “pai” grego e comercializada pela Cervejas de Moçambique - CDM, que possui unidades fabris em Maputo, Beira e Nampula.

publicado às 09:24

Miró

por Francisco Teixeira, em 03.02.14

 

Parabéns à eficácia comunicacional do Partido Socialista. Tudo indica que os quadros vão ser vendidos mas, mais uma vez, o centro direita embrulha-se no BPN.

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publicado às 23:47

Prós e contras II

por Francisco Teixeira, em 03.02.14

O Dux explica, sem se rir, que está na Universidade de Coimbra há 24 anos e ainda não acabou o curso porque há 22 anos que é trabalhador estudante. Não era mais simples explicar que tem um fetiche com o pagamento de propinas?

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publicado às 23:16

Prós e Contras

por Francisco Teixeira, em 03.02.14

A cor do dedo indicador direito do Dux de Coimbra reflecte bem as 24 matrículas e 13 anos que o senhor leva no cargo. 

publicado às 23:14

Problemas importantes de Portugal (II)

por Nuno Carmo Vaz, em 03.02.14

Portugal tem uma relação interessante com a Cultura. Somos enquanto agregado uns consumidores medianos (nos dias bons), mas sempre que um cinema ameaça fechar ou uns quadros ameaçam sair de Portugal (ou não), arregimenta-se rapidamente sectores na defesa desses "pedaços" de cultura. Até aqui tudo bem, mas quando temos deputados de um partido da oposição e o Ministério Público envolvidos para evitar a venda de Mirós, chegamos ao ponto de non sense que infelizmente caracteriza a nossa classe político-judicial. A decisão de vender os quadros até pode ser errada, mas não cabe ao poder judicial validar ou vetar essas decisões. Sobre esta temática aconselho a leitura do post da Maria João Marques e do Carlos Guimarães Pinto  

publicado às 16:37

Ida a Alvalade com crianças

por Francisco Teixeira, em 03.02.14

Fila no multibanco. Ok. Fila para [tentar] comprar bilhete. Ok. Fila de 25 minutos para entrar. Ok. Fila para cachorros. Ok. Fila para a casa de banho ao intervalo. Ok. Fila para a casa de banho no final do jogo. Ok. Fila para sair do estádio. Ok. Fila para o táxi. Ok. Jogo sem golos. [...] Ok. A Académica começou a queimar tempo a partir do minuto 13. Sim, treze. Nada ok, depois queixem-se de estádios vazios etc e tal.

 

P.S. Obrigado ao senhor que, ao ver-me com quatro crianças numa fila infindável, me ofereceu os convites. O Sporting é isto.   

publicado às 13:12

Sentir o pulso à cidade

por Inês Dantas, em 03.02.14

Dresden Frauenkirche ©FW

Não é fácil sentir o pulso a uma cidade. Muitas apresentam-se com uma fachada representativa que pouco tem a ver com a vida real que se desenrola por detrás. Dresden é uma delas. A sua fachada barroca reconstruída reveste-se de monumentalidade. O Zwinger, excelente momento de ‘Gesamtkunstwerk’, a Semper Opera, a Hofkirche,… Uma outra monumentalidade vive-se na Pragerstr., com os edificios de raíz modernista num paraiso artificial do consumo. No entanto, atravessando a ponte sente-se uma outra Dresden, a Neustadt, sítio da chamada ‘szene’. Aqui os quarteirões tinham ligações no interior para permitir atravessamentos e vive-se uma atmosfera que me faz lembrar Viena.  Nem parece a Dresden destruída pelas bombas de fósforo na Segunda Guerra Mundial.  Do outro lado, a Frauenkirche reconstruída mantém as pedras negras originais que relembram o passado doloroso… Este faz-se igualmente sentir nos constantes vazios da cidade. A guerra destrói, vidas, cidades, territórios que carregam memórias. Depois da destruição trágica fica a questão de o que fazer, ou reconstruir, ou planear de novo, como recomeçar,… Cada caso é um caso e tem que ser visto com muita sensibilidade, de forma a não criar por um lado Disneylands ou Las Vegas da memória ou, por outro lado, fazer tabula rasa completa e ignorar histórias e narrativas. Não valem generalizações e não há formulas pré -estabelecidas…

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publicado às 09:38

broncos

por Francisco Teixeira, em 03.02.14

publicado às 08:10

Grafonola de domingo

por Francisco Proença de Carvalho, em 02.02.14

publicado às 18:18

Erro crasso

por Francisco Teixeira, em 02.02.14

Aumentar impostos em vez de cortar despesa. 

publicado às 11:25

Confere! Um daqueles dias...

por Francisca F. de Almeida, em 01.02.14

publicado às 10:52

Fechou o mercado de transferências...e nada

por Francisco Teixeira, em 01.02.14

publicado às 01:00

Lembremos Maria José Nogueira Pinto

por Francisco Teixeira, em 31.01.14
Com uma Chinatown em Lisboa ganhava o comércio de rua, ganhava o comércio chinês e ganhavam os lisboetas que passavam a ter uma passagem de ano, em Janeiro, num bairro lisboeta. 

publicado às 19:32

Notas sobre a abertura do ano judicial

por Francisco Proença de Carvalho, em 31.01.14

Começou formalmente o ano judicial com a habitual cerimónia no Supremo Tribunal de Justiça.

Apesar da sua importância prática ser nula, não deixam de ser simbolicamente importantes estes encontros, para que possamos entender, pelo menos genericamente, quais são as principais tendências de pensamento dos diferentes protagonistas da Justiça.

 

O meu artigo no Diário Económico.

publicado às 09:45

Pedro J. Ramirez

por Francisco Teixeira, em 30.01.14

Conheci-o uma vez. Nele sempre me impressionaram duas coisas: a mostruosidade boa com que marcou o jornalismo e a...roupa

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publicado às 21:40




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