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Don't give it to a Russian!

por Francisca F. de Almeida, em 27.03.14

Homens russos poderão ter que se contentar com produto nacional daqui para a frente...

Ao que parece um grupo de mulheres ucranianas resolveram boicotar sexo a homens russos!

Há T-shirts à venda e tudo!

Parece que cada um luta como pode!

 

publicado às 13:41

Três vezes o défice português

por Francisco Teixeira, em 26.03.14

Facebook entusiasmou-se e foi às compras. Gastou 21.000.000.000 dólares. 

publicado às 18:55

António e Deolinda

por Francisco Teixeira, em 21.03.14

O António e a Deolinda são portugueses, vivem nos EUA e estao preocupados que o filho, Dimas, não coma bem

publicado às 16:04

Viva o manifesto! Morte ao manifesto!

por Francisco Teixeira, em 21.03.14

A ideia de manifesto é, em si,nobre: dá voz à sociedade civil obrigando quem decide a mudar. Ou, pelo menos, a parar para pensar. É uma espécie de sentido inverso ao do voto, um wake up call: o povo escolhe os eleitos para governar, o povo elege os seus governantes, quando estes falham o povo faz-se ouvir. O manifesto dá menos trabalho do que uma manifestação, custa zero para o Estado (o que nos tempos que correm é rara excepção..), ajuda a mobilizar sem limites, enche páginas de jornais. O manifesto é um bom instrumento.

Mas como em tudo na vida a cópia é sempre pior do que o original. E como em tudo em Portugal, a nossa criatividade serve sempre para matar e desvirtuar, até os bons instrumentos. O último manifesto é disso um exemplo fantástico. Não falo do manifesto dos 70 que, gostemos ou não, concordemos ou não (no meu caso discordo do timing e da ideia ímplita que acarreta de que "não pagamos") tem o mérito de nos ter colocado a falar sobre um aspecto relevante: seremos ou não capazes de pagar as contas?. 

Agora o pífio intuito de se criar um novo manifesto desta vez com gente de fora (74 personalidades, uma delas o escritor da "Austeridade" - uauuuuu, estou com pele de galinha...) é, em si, de uma desonestidade inteletual assustadora. Francisco Louçã escreveu a uns amigos académicos e pediu para aderirem à causa dos 70 depois de ter percebido, no fim-de-semana passado, que a causa estava perdida. Os amigos do Professor Louçã assinaram o manifesto, a notícia foi dada aos jornais que a exibem em parangona: "74 personalidades internacionais apoiam hair-cut da dívida". 

Na política, como em tudo na vida, a verdade de hoje é a mentira de amanhã, a impossibilidade de hoje é a realidade de amanhã. Louçã e os seus amigos académicos assinam um documento que, depois, é apoiado e ampliado por Ferreira Leite e Bagão Félix. Se o ouvisse em 2011 responderia chapa-cinco sem parar para pestanejar: "Jamais". 

publicado às 14:13

"Juntos passámos 15 anos no Ministério das Finanças"

por Francisco Teixeira, em 19.03.14
Cortesia d'aqui

publicado às 18:12

Sol ou chuva??

por Francisca F. de Almeida, em 17.03.14

Ao fim de 3 anos a viver em Singapura parece que finalmente a minha noção temporal começa a ficar baralhada. Viver sob 90% de humidade e 30 graus de média a toda a hora, 365dias por ano faz-nos por vezes perder um pouco a noção de estações e épocas do ano…

Singapura é uma cidade estado, grande centro financeiros e inúmeros prédios com dezenas de andares… Sim, pode ser uma “concrete jungle” mas no meio de todo este cimento muito verde espreita. Árvores enormes crescem por tudo quanto é lado com dezenas de trepadeiras e outras plantas que brotam do meio dos seus troncos, aproveitando-se dos nutrientes e sombra. Tudo o que é verde nasce por onde pode e até mesmo a relva é dum verde muito vivo, que no final dá o verdadeiro sentido de selva à tal “concrete jungle”.

Como clima tropical que Singapura tem a chuva é algo garantido! Há meses mais secos e outros mais molhados, mas nunca se concebe que a falta de chuva irá ser um problema. Não há sistemas de regas, há centenas de fontes por toda a ilha etc.

Contudo parece que esta realidade mudou de à 2 meses atrás… Nos últimos 60+ dias esta pequena ilha verde foi lentamente tornando-se menos verde, passando a amarela e até atingiu mesmo um tom acastanhado… A maior seca dos últimos 150 anos atingiu Singapura e a paisagem mudou por completo.

Reservatórios quase que secaram matando os seus habitantes, árvores perderam as suas folhas, deixando de dar sombra às plantas mais pequenas que acabaram por ser expostas ao sol ardente do meio-dia, muitas acabando por morrer…

Emails e anúncios para chamar a atenção das pessoas em geral em relação a poupar água surgiram de imediato, equipas para modificar os autoclismos e torneiras com sensores automáticos foram chamadas, e a eficiência singaporeana entrou em acção!

Num país que nada tem e tudo é importado, quando algo falta acções são imediatamente tomadas!

Entretanto a seca não só afectou Singapura como os países vizinhos. Indonésia, Vietnam, Malásia, Cambodia como países com menos facilidades financeiras muito dependem da agricultura… Com esta seca o pânico instalou-se e a solução mais fácil surgiu: queimar floresta para a plantação para óleo de palma… Muito dinheiro consegue ser feito e rapidamente!

Consequência, nuvens de fumo gigantes começaram por cima da ilha da Sumatra!

Rapidamente a neblina começou a ser notada em Singapura e a qualidade do ar rapidamente baixou… Tudo começou a esperar o pior e a correr às farmácias para comprar máscaras N95 (as únicas que parecem filtrar decentemente as partículas que andam no ar).

 

Contudo, ontem acordei com um som maravilhoso que há muito desejavamos que chegasse: CHUVA! Durante 3 horas choveu torrencialmente. Muita gente foi para a rua dançar e inúmeras fotos rapidamente surgiram nos media. Hoje a chuva continua, zonas verdes começam a reaparecer e a neblina de poluição desapareceu!

 

Curiosamente, quando abri o meu facebook metade dos posts são inglês a dar as boas vindas à tão desejada chuva enquanto a outra metade são em português a mandar a chuva embora e dar as boas vindas ao tão desejado sol. De facto queremos sempre o que não temos :)

publicado às 03:59

A cópia é sempre pior que o original

por Francisco Teixeira, em 16.03.14

95,5%? A Rússia ainda tem muito a aprender com a Coreia do Norte. Kim Jong Il já tinha cortado umas mãozinhas na Crimeia.

publicado às 22:17

Eficácia ocupacional

por Francisco Proença de Carvalho, em 16.03.14
Até ver a Rússia demonstra uma eficácia extraordinária a invadir países. Quase que parece democrático...
E Obama? Continua ao telefone?

publicado às 20:05

Coadopção? "Metem-me nojo".

por Francisco Teixeira, em 14.03.14

Almoçava eu com um amigo, junto ao Parlamento, quando um grupo se aproximou da nossa esplanada na Praça das Flores, em Lisboa. Na frente do grupo, o líder, ou assim fisicamente se apresentava, trazia os olhos bem abertos e o dedo em riste. “Vocês metem-me nojo! Metem-me nojo! Metem-me nojo!”, gritava insistentemente Paulo Pamplona Côrte-Real.

A esplanada parou. Olhou à volta e percebeu que o senhor dirigia-se a mim e ao meu amigo. “Vocês metem-me nojo! Metem-me nojo! Metem-me nojo!”, insistia com os braços no ar. Automaticamente levantei-me e perguntei-lhe cara na cara se me conhecia. Sabia quem eu era? O que tinha feito? “Vocês metem-me nojo! Metem-me nojo! Metem-me nojo!”, ele não saía dali.

 

Mais tarde, já eram duas as pessoas que gritavam o mesmo: “Vocês metem-me nojo! Metem-me nojo! Metem-me nojo!”. Dirigi-me a Miguel Vale de Almeida, que aprendi a respeitar quando passou pelo Parlamento. Mas ele insistia: “Vocês metem-me nojo! Metem-me nojo! Metem-me nojo!”. Disse apenas: “Tinha melhor ideia sua: não por concordarmos, mas por sermos sensatos”. “Preferia que me achasses uma merda”, respondeu exaltado.

Num primeiro momento senti-me a regressar à bancada sul, do demolido estádio José Alvalade, onde passei muitas noites e tardes da minha adolescência. Porquê tudo isto? O meu amigo, deputado, tinha acabado de votar a co-adopção por casais homossexuais e o voto dele tinha ido contra a vontade de Miguel Vale de Almeida (ex-deputado) e de Paulo Pamplona Côrte-Real (da direção da ILGA).

Eles não sabiam, mas acertaram: sou conservador nos costumes, sou contra a adoção por casais homossexuais. E digo-o hoje, aqui, como diria no Parlamento se fosse deputado, ou nas urnas se o tema for referendado. Não sou melhor por pensar assim. Sei sim, que penso assim. Sei sim que, no meu país, posso pensar assim sem ser insultado e mal tratado enquanto almoço numa esplanada. 

O que me assustou não foram os insultos. Com insultos posso bem. Foi de onde vieram: de duas pessoas que têm a obrigação de elevar o debate e vencer as suas batalhas com argumentos sólidos. Não com insultos baratos. Despedi-me de Miguel Vale de Almeida e de Paulo Pamplona Côrte-Real, entre os gritos que soltavam com uma frase curta: “Quem chega à vossa idade e se comporta assim é porque não aprende”. 

Eles sentaram-se numa mesa a 10 metros da nossa, onde se juntaram outros defensores da mesma causa. Achei genuinamente que, durante a hora que durou o meu almoço, se levantariam para pedir desculpa pelos insultos. Pagámos, pedimos fatura com contribuinte e viemos embora. E, como é óbvio, enganei-me: não houve pedido de desculpas. 

Admito que a democracia tenha saído derrotada, aos olhos de alguns, quando hoje o Parlamento chumbou a co-adopção por casais do mesmo sexo. Mas estou certo que saiu muito maltratada quando dois senhores letrados e educados partem para o insulto gratuito, apenas e tão só, porque há quem pensa diferente. A este comportamento e, apenas, a este comportamento deixo duas palavras: "Mete-me nojo". 

publicado às 20:28

Renegociar ou reestruturar

por Francisco Teixeira, em 11.03.14

O erro do manifesto está, além do timing, nesta palavra. Faz toda a diferença. Aparentemente estes senhores não defendem que o Estado deve pagar o mesmo mas em mais prestações, mas sim pagar menos nas mesmas ou em menos prestações. Faz toda a diferença. Toda. O diabo está aqui. 

publicado às 23:33

Há 10 anos a minha vida mudou.

por Francisco Teixeira, em 11.03.14

A 11 de Março de 2003 não fui pai. Não descobri uma doença terminal. Não perdi um amigo ou um irmão. Há 10 anos vivi a experiência mais rica e desoladora de toda a minha vida profissional. Cheguei à Rua Ivens, no Chiado, ainda meio ensonado. Tinha acabado de trabalhar n’O Independente às dez da noite anterior e eram já seis e uns minutos da madrugada de terça-feira quando entrei na Rádio Renascença. Era a hora habitual, com o sono habitual que o frio de Março ajudava a esconder.

Ensonado como vivia sempre, estava a escrever notícias de internacional para serem lidas pelo Arsénio Reis, o editor que estava em antena quando, por volta da oito da manhã, disparou a primeira bomba em Madrid. Li sobre ela minutos mais tarde na página eletrónica do "El Mundo". Estava a fazer refresh quando entrou a head-line. Tinha vivido em Madrid entre 2001 e 2002 e, um ano depois, saltava à minha vista um atentado na minha segunda cidade. O editor falou com a directora, a directora enviou-me para Madrid, jornalista há escassos meses. Ia tão nervoso quanto orgulhoso. Aterrei em Madrid às 11:30 desse mesmo dia, hora local, 10:30 em Lisboa. Táxi directo para Atocha. Barreira da polícia e carros mortuários alinhados. O primeiro corte na respiração.

Depois de algumas horas em reportagem saí de Atocha, onde já nada mais havia para contar, e fui para os hospitais da cidade onde estavam a ser tratados os feridos enquanto se aguardava a chegada da família real. Terminei a noite a beber cañas na Casa Tony, a tapería onde um ano antes jantava uma vez por semana. Achei que podia respirar mas foram 6 dias sem parar.

O jantar foi interrompido porque nessa noite/madrugada de terça para quarta-feira tinha sido descoberta uma carrinha com explosivos e um filme, em árabe, que desmentia a tese oficial inicial de que tudo não passava de um atentado da ETA. O PP ficava nas cordas porque meses antes tinha avançado para o Iraque de braço dado com Portugal, Bush, Blair.

Entre terça e domingo vivi os dias mais intensos da minha vida como jornalista. Assisti à maior manifestação que os meus olhos alguma vez viram, encabeçada por Blair, Schroeder, Barroso e Aznar; vi os resquícios do maior atentado (à época) terrorista alguma vez levado a cabo na Europa; vivi a maior manipulação de um Estado democrático, a 24 horas de eleições, com uma manifestação politicamente conduzida a cercar a sede do PP; nunca mais me esquecerei da cara seca e cabisbaixa de Aznar enquanto votava nesse domingo e do sorriso infantil e impreparado de Zapatero na primeira conferência de imprensa enquanto presidente do Governo (não conseguia perceber uma das mais básicas frases ditas por um jornalistas inglês...).

Há 10 anos a minha vida mudou porque aprendi duas lições que jamais esquecerei. Em política, num instante, tudo muda. Rajoy que o diga. Na vida num instante tudo acaba. As vítimas das 13 mochilas-bomba que o digam.

 

 

publicado às 21:09

Happy International Women's Day!

por Francisca F. de Almeida, em 08.03.14
Dos melhores anúncios que vi nos últimos tempos...

Homens... não usem o que não é vosso :P



publicado às 08:51

TGIF? one day...

por Francisca F. de Almeida, em 07.03.14

Um dia vou acabar isto... hoje não é o dia...

 

publicado às 09:28

Aqui e Aqui

publicado às 00:05

@ PSP.pt

por Francisco Teixeira, em 05.03.14

Carlos Tomás, jornalista do jornal Correio de Sintra, ia para casa na madrugada de ontem quando viu um carro da PSP em cima do passeio, junto a um bar de alterne. No Cacém. Entrou no bar e viu os agentes em convivio com as senhoras alternadeiras. O jornalista saiu do bar e enquanto fotografava o carro foi abordado por outro carro da PSP (da escola segura). Foi forçado a dar-lhes o telemóvel. Os agentes apagaram as fotografias que tinha acabado de tirar. Carlos denunciou o caso na página dos jornalistas no Facebook. O caso foi automaticamente comentado por vários jornalistas. Cada cabeça sua sentença. Até que há minutos surgiu um comentário de um agente fardado, Paulo Ornelas Flor.

 

publicado às 21:12

Singapura a melhor cidade para se ser estudante? NOT!

por Francisca F. de Almeida, em 04.03.14

Hoje a BBC publica a cidade com custo de vida mais caro do mundo... e isso é onde?
Em Singapura... onde resolvi ser estudante com bolsa da FCT por 4 anos...

Não que a bolsa da FCT para o estrangeiro seja má, atenção, mas com estes níveis não há bolsa que aguente :(

publicado às 14:45

Vender lenços enquanto outros choram

por Francisco Teixeira, em 04.03.14
Roubei esta fotografia no Facebook: um senhor, provavelmente reformado ou em idade de gozar de uma reforma, decidiu ser criativo. É verdade, não foi arrojadamente criativo. Mas, com o exemplo deu uma grande lição: a procura deve ser estimulada pela oferta  - um princípio que viola o nosso ADN onde a procura deve ser, sempre-que-possível,-crucial,-necessário-e-imprescindível assistida pelo Estado. Se me cruzar com o senhor compro-lhe um garrafão.

publicado às 14:45

Ups!

por Francisco Teixeira, em 04.03.14

António Pires de Lima tem defendido e (muito) bem as exportadoras e as exportações portuguesas. Hoje, dia de Carnaval, lá foi ele a Milão apoiar o calçado. Pena que não tenha levado calçado português nos pés. Mas gostei da frontalidade com que abordou o tema. 

 

- Senhor ministro, calça Portugal?

- Às vezes calço Portugal - depende, tem dias!

- Isso quer dizer que nem sempre calça sapatos portugueses, certo?

- Todos nós temos a oportunidade de comprar mais português, como é evidente.

- Mas neste momento calça sapatos portugueses? Teve esse cuidado?

- Neste momento? Não.

publicado às 14:35

Fake science!

por Francisca F. de Almeida, em 04.03.14

Uns trabalham... outros nem por isso... e assim parece viver-se a vida...

Todos os dias acordo e vou para o laboratório, vejo estudantes e pos-docs e até alguns directores de laboratório a trabalhar arduamente. A procura é comum, encontrar financiamento para que os “minions” no laboratório possam passar horas infinitas à procura da cura milagrosa ou simplesmente contribuir um pouquito para o conhecimento científico, na esperança que mais tarde contribua para algo mais significativo!

Tudo isto acaba por ser “avaliado” pela performance de cada cientista, o que basicamente se traduz em papers publicados e a qualidade dos mesmos…

Portanto enquanto uns passam anos e anos a tentar publicar trabalho de qualidade… outros inventam e enganam…

publicado às 13:48

Vitali Klitschko

por Francisco Teixeira, em 02.03.14

Grande retrato do Malomil

publicado às 10:56

SNS em grande, só pode

por Francisco Teixeira, em 01.03.14
Betty sentiu-se mal. Betty foi para o Hospital. Em dois dias, Betty passou da fase de "lutar pela vida", para a saída do Amadora-Sintra pelo seu próprio pé

publicado às 19:05

Um dia a Europa acorda.

por Francisco Teixeira, em 01.03.14

Hoje não é o dia. 

publicado às 17:46




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